«Numa sala à prova de som, um contrabaixista, com uma visão desconcertante e cheia de humor da vida e da música, confidência o seu amor não revelado por uma das sopranos da Orquestra. Esta relação platónica encontra no contrabaixo o seu maior obstáculo: instrumento arcaico, que melhor se ouve quanto mais nos afastarmos dele, de aparência hermafrodita, desajeitado e incómodo, o contrabaixo torna-se para este homem, no maior impecilho à liberdade e ao amor. Pelo discurso desta personagem isolada e frustrada, viajamos ainda pela História da música e dos músicos e encontramos uma crítica sagaz à sociedade contemporânea
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